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terça-feira, 27 de setembro de 2011

cosme e Damião foram martirizados na Síria, porém é desconhecida a forma como
morreram. Seu culto já estava estabilizado no Mediterrâneo no século V.
Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis
transportaram seus corpos para Roma, onde foram sepultados no maior
templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica
no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.

Alguns
relatos atestam que eram originários da Arábia, mas de pais cristãos.
Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio. Surgiram várias versões, mas
nenhuma comprovada com fundamento histórico. Em uma das fontes,
explica-se que eram dois irmãos, bons e caridosos que realizavam
milagres. Alguns relatos afirmam que foram amarrados e jogados em um
despenhadeiro sob a acusação de feitiçaria e inimigos dos deuses
romanos. Em outra versão, na primeira tentativa de morte, foram
afogados, mas salvos por anjos. Na segunda, foram queimados, mas o fogo
não lhes causou dano algum. Apedrejados na terceira vez, as pedras
voltaram para trás, sem atingi-los. Por fim, morreram degolados.


Depois de mortos, apareceram materializados ajudando crianças que
sofriam violências. Ao gêmeo Acta é atribuído o milagre da levitação e
ao gêmeo Passio a tranqüilidade da aceitação do seu martírio. A partir
do século V os milagres de cura atribuídos aos gêmeos fizeram com que
passassem a ser considerados médicos, pois, quando em vida, exerciam a
medicina na Síria, em Egéia e Ásia Menor, sem receber qualquer
pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do
dinheiro. Mais tarde, foram escolhidos patronos dos cirurgiões.


Sempre confiantes em Deus, oravam e obtinham curas fantásticas. Também
foram chamados de "santos pobres". Muitos esforços foram feitos para
demonstrar que Cosme e Damião não existiram de fato, que eram apenas a
versão cristã dos filhos gêmeos pagãos de Zeus. Isto não é verdade,
embora haja evidências de que a superstição popular muitas vezes fez
supor haver em seu culto uma adaptação do costume pagão.

No
Brasil, em 1530, a igreja de Igarassu, em Pernambuco, consagrou Cosme e
Damião como padroeiros. No dia 27 de setembro, quando é realizada a
festa aos santos gêmeos, as igrejas e os templos das religiões
afro-brasileiras são enfeitados com bandeirolas e alegres desenhos.


No candomblé, são associados aos "ibejis", gêmeos amigos das crianças
que teriam a capacidade de agilizar qualquer pedido que lhes fosse feito
em troca de doces e guloseimas. O nome Cosme significa " o enfeitado" e
Damião, "o popular".

Padroados: Farmacêuticos; Faculdades de Medicina; Barbeiros e Cabeleireiros.

Protege: Orfanatos; Creches; Doceiras; Filhos em casa; Contra hérnia e Contra a peste.

Emblema: caixa com ungüentos, frasco de remédios, folha de palmeira.

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